O Peru, desde a (re)descoberta das ruínas de Machu Picchu em 1911, passando pela explosão da gastronomia local com o renomado chef Gaston Acurio vem se destacando no mundo como destino turístico.
Prepare-se para praticar não só o espanhol, mas também o inglês, o francês, o alemão, o italiano, o japonês... turistas do mundo inteiro exploram a cultura local.
Lima, Cusco a região do Vale Sagrado e Machu Picchu foram as cidades que visitamos no Peru. Abaixo colocamos um mapinha para melhor entenderem o percurso. Sinalizado com uma estrela verde as cidades onde pernoitamos:
Cusco, o umbigo do mundo, ou pelo menos do Império Inca, abriga ainda algumas ruínas da época inca como Saqsayhuamán, mas o que tem mesmo na cidade são igrejas. Os espanhóis forçaram o catolicismo e trouxeram consigo a arquitetura colonial. O sincretismo religioso pode ser visto na Catedral de Cusco e nos costumes da população local. A cultura inca não foi abandonada.
Lá embaixo Cusco visto desde Saqsayhuamán
Cidade simples, Cusco encanta pela cordialidade dos cusquenhos e pela culinária. Excelentes restaurantes estão ali instalados como o Chica de Gaston Acurio, com um belo ambiente e cardápio de cozinha peruana como o clássico ceviche; o Cicciolina que é um restaurante italiano, mas usa ingredientes locais; o Green Organic, ótima opção para o almoço, culinária criativa com ingredientes frescos nativos e o MAP Café, restaurante que fica dentro do Museu de Arte Pré-Colombiana com ambiente e comida excelentes, um cardápio muito bom e sobremesas deliciosas!
Com a Viajes Pacifico, empresa local que contratamos, deixamos Cusco de van rumo ao Vale Sagrado dos Incas e visitamos a cidade de Pisac e as belíssimas ruínas de Ollantaytambo.
O Vale Sagrado dos Incas, nos Andes peruanos, está composto por numerosos rios que descem por pequenos vales; ao longo do caminho, diversos monumentos arqueológicos e povoados indígenas. O principal rio é o Urubamba. Este vale foi muito apreciado pelos Incas devido a suas especiais qualidades geográficas e climáticas. Foi um dos principais pontos de produção pela riqueza de suas terras e o lugar onde se produz o melhor grão de milho no Peru.
Foto da montanha em frente a Ollantaytambo - em roxo os silos; em verde um rosto e em laranja outro rosto.
Uma das montanhas que cercam a cidade mostra formações rochosas que
lembram a metade de um rosto, aparentando com um rei de barba e coroa. O
rosto apareceu após de um terremoto que aconteceu no século XX.
Ao lado do rosto existe um silo de alimentos, que muitas das vezes é
confundido com uma prisão. A localização do silo foi muito bem
planejada, mesmo em dias de sol intenso, o vento forte que bate na
montanha mantém o local bem fresco, favorecendo a conservação dos
alimentos.
Pernoitamos no Aranwa Sacred Valley Hotel & Wellness em Huayllabamba, hotel super recomendado. No dia seguinte, tomamos o trem na cidade de Ollantaytambo na classe Vistadome e seguimos para Águas Calientes ou Machu Picchu Pueblo. A cidade fica ao pé de majestosas montanhas. Ali nos hospedamos no Hotel Sumaq.
De Águas Calientes subimos de van para Machu Picchu, ou Montanha Velha, onde estão as ruínas. São 25 minutos numa estrada sinuosa.
A primeira vista já impressiona. Percorrer as ruínas, ouvir as histórias e perceber a organização e a capacidade desse povo, fascina!
Abaixo as ruínas e bem à frente a montanha de Huayna Picchu.
Visual da "casinha" do guardião
Além das ruínas, as trilhas são recomendadas. Organize sua visita com antecedência pois duas das mais bonitas são controlas em 400 pessoas por dia, cada uma e só podem ser feitas com guias locais: Huayna Picchu e a própria montanha Machu Picchu. As outras trilhas, não controladas, que podem ser feitas por conta a partir das ruínas são: Ponte Inca e Intipunku (Portão do Sol).
Fizemos a trilha Intipunku às 06h, um visual alucinante, uma energia indescrítivel.
Visual da trilha a Intipunku banhada de nuvens - a seta amarela mostra Machu Picchu.
Pronto, já tínhamos vivido nossa grande experiência em Machu Picchu, podíamos partir satisfeitas! De volta ao trem, agora rumo a Cusco numa lenta viagem de aproximadamente 04 horas até a estação de Poroy e mais 30 minutos de carro até a cidade. Novamente nos hospedamos no Novotel Cusco, muito bem localizado.
De Cusco pegamos um vôo até Lima onde passamos somente um dia, mas o suficiente para ver o astral da cidade a beira-mar no belo bairro de Miraflores. Para fechar nossas experiências gustativas elegemos o restaurante Astrid y Gaston. Uma festa para o paladar! Sugerimos reservar com antecedência.
Assim, nos despedimos da nossa deliciosa viagem cultural e gastronômica ao Peru! Certamente recomendamos....
Por Neilla Vicentini e Marta Zardinello.
Nosso carinho e agradecimento especial a Helena Uda, da Andina Viagens, fornecedora e parceira da Conceito Viagens e Turismo!
Contato: conceito@conceito.tur.br